No Egipto decorrem as eleições presidenciais. Iniciadas ontem, quarta-feira (23 de Maio), marcam história uma vez que são as primeiras eleições livres naquele território.
Dos doze candidatos, destacam-se Abdel Moneim Aboul Fotouh, Mohamed Morsy, Amr Moussa e Ahmed Shafik. No artigo de opinião de Raúl M. Braga Pires, "Presidenciais Egípcias. Uma dúzia de candidatos", que pode ler aqui, é exposto de forma sucinta as características de cada um dos referidos quatro candidatos. No seu entender a segunda volta das presidenciais, que decorrerão em Junho, entre o dia 16 e 17, serão disputadas muito provavelmente entre Abdel Moneim Aboul Fotouh e Amr Moussa.
De acordo com as várias reportagens jornalísticas publicadas, tem quem acredite que a vitória de Amr Moussa ou de Ahmed Shafik, conotados com o antigo regime, possa contribuir para uma nova revolução. Apesar de tal, as sondagens apontam para uma luta entre aqueles, perspectivando que o novo presidente egípcio seja um dos homens do antigo regime.
Para o autor de "Presidenciais Egípcias. Uma dúzia de candidatos", o novo presidente do Egipto terá que garantir ao Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), a manutenção da paz com Israel, que futuras privatizações não interfiram com os interesses pessoais e corporativos dos militares e ainda que o Processo de Paz Israelo-Palestiniano continue a ser gerido pelo Serviço Geral de Inteligência do Egipto.
Impera salientar que o novo presidente não conhecerá os seus poderes, uma vez que a Constituição egípcia não foi ainda revista. Relativamente aos militares que prometeram abandonar o poder após as eleições presidenciais, a população não acredita que tal venha a suceder. Alguns advogam que os militares deverão emendar a Constituição de forma a perpetuarem-se no poder, aumentando a sua autoridade e diminuindo os poderes do presidente.
Colocadas de parte todas as "suposições" o certo é que será a primeira vez que um civil torna-se presidente desde 1952.
Para o autor de "Presidenciais Egípcias. Uma dúzia de candidatos", o novo presidente do Egipto terá que garantir ao Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), a manutenção da paz com Israel, que futuras privatizações não interfiram com os interesses pessoais e corporativos dos militares e ainda que o Processo de Paz Israelo-Palestiniano continue a ser gerido pelo Serviço Geral de Inteligência do Egipto.
Impera salientar que o novo presidente não conhecerá os seus poderes, uma vez que a Constituição egípcia não foi ainda revista. Relativamente aos militares que prometeram abandonar o poder após as eleições presidenciais, a população não acredita que tal venha a suceder. Alguns advogam que os militares deverão emendar a Constituição de forma a perpetuarem-se no poder, aumentando a sua autoridade e diminuindo os poderes do presidente.
Colocadas de parte todas as "suposições" o certo é que será a primeira vez que um civil torna-se presidente desde 1952.
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